Antes da luta travada pelo atual presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, conseguindo, na última década, subvenção federal para cana do NE, o exímio político pernambucano e então vice-presidente do Brasil, Marco Maciel, foi grande articulador na regulamentação do Decreto 4.267/02, que operacionalizou o Programa de Equalização dos Custos de Produção da Cana da Região – embrião do que veio a se tornar o subsídio do setor, podendo, assim, ser chamado de o “pai” da subvenção que hoje faz falta. Maciel deixará saudades. Faleceu na última semana e a AFCP convida os associados para a missa de 7º Dia neste sábado (19), às 10h
A celebração será ministrada pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, na Capela do antigo Colégio Nóbrega, com transmissão pelo YouTube da Universidade Católica. Toda diretoria da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, em nome de Alexandre Andrade Lima, e sobretudo de dois ex-presidentes da AFCP (Antônio Celso Cavalcanti de Andrade e Severino Ademar de Andrade Lima) que tiveram o prazer de gerir a entidade no período em que Maciel governou o Estado, convida todos associados a prestarem as últimas homenagens ao político.
“Somos muito gratos ao que Marco Antônio de Oliveira Maciel fez para o nosso Estado e para o Brasil no geral. Afinal, junto a Fernando Henrique Cardoso, governou o país na condição de vice-presidente de 1994 a 2002 – ano último no cargo que atuou na edição do decreto que operacionalizou Programa de Equalização dos Custos de Produção da Cana do Nordeste. Maciel contribuiu bastante com o nosso setor desde que entrou para a política como deputado estadual (1971/1975), como deputado federal em 1975/1979, sendo inclusive o presidente da Câmara Federal. Depois, foi senador da República diversas vezes, antes e depois da vice-presidência do Brasil, tendo seu último mandado de 2003 a 2011, período em que, a partir de 2007, eu começava a presidir a AFCP”, destaca Andrade Lima.
“O Brasil perdeu um dos seus maiores expoentes da vida pública”, frisam dois dos ex-presidentes da AFCP, Antônio Celso Cavalcanti de Andrade e Severino Ademar de Andrade Lima. Destacam inclusive as benfeitorias feitas para o povo pernambucano quando Marciel foi governador de PE. A administração tinha como lema Desenvolvimento com Participação. Era estrategista e diplomaticamente articulador. Expandiu e qualificou a rede pública de ensino de 1º e 2º graus. Criou e ampliou 411 escolas. Ainda interiorizou o setor de saúde. Construiu 37 hospitais e 186 postos de saúde na zona rural. Na habitação, entregou mais de 100 mil casas. O Complexo Industrial Portuário de Suape também deve muito a Maciel. O político efetivou a sua implantação, oportunizando ser o que é atualmente.
Além dos apoios ao setor canavieiro, criando inclusive o Projeto Viver com o objetivo de melhorar as condições de vida das populações dessa região, o político atuou na diversificação de outras culturas agrícolas na Zona da Mata, com a seringueira e a bananeira. E adentrou, levando sorgo granífero e forrageiro no Agreste e Sertão, além do alho no Vale do São Francisco. Também reintroduziu o plantio do café. E inseriu a cultura de camarão de cativeiro no litoral, fazendo do Estado um dos maiores produtores do NE. Idealizou e executou o projeto Asa Branca, que perenizou 400 quilômetros de rios do Sertão e Agreste, com a construção de 50 barragens. “Marco Maciel deixará para a história um exemplo de vida na política brasileira”, se despede Lima.
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