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Coaf e Coopervales aprovam criação da central de usinas cooperativadas

Pindorama e CooafSul também devem fazer o mesmo na próxima semana, dando seguimento ao planejamento definido pelas quatro unidades e a OCB no mês passado

Nesta terça-feira (17), dando prosseguimento ao cronograma para a fundação em 2021 do 1° conglomerado nacional de usinas sucroenergéticas geridas por cooperativas de fornecedores de cana, o Conselho de Administração da usina Coaf, em Timbaúba/PE, aprovou a sua entrada no empreendimento. Há poucos dias, o mesmo aconteceu na Coopervales, que fica em Atalaia/AL. Na próxima semana, o mesmo deve se repetir nas usinas CooafSul (Ribeirão/PE) e Pindorama (Coruripe/AL). Juntas, as unidades respondem por 6% de toda a produção de cana usada para a fabricação de açúcar, etanol e de energia na região Nordeste. 

A iniciativa conta com total apoio da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), entidade que todas essas usinas são registradas, adimplentes e ativas, apostando no sistema nacional do cooperativismo profissional. Pelo cronograma definido, se tudo correr dentro do esperado, a previsão de negócios do conglomerado deve começar até maio do próximo ano.

“Será um dos principais conglomerados do setor sucroenergético do NE”, fala Alexandre Andrade Lima, presidente da usina Coaf e do Conselho do setor Agropecuário da OCB-PE. A central de usinas cooperativadas tem como objetivo potencializar o plano de negócios das quatro unidades, que continuarão com sua autonomia na gestão interna, mas passarão a atuar em bloco no mercado, otimizando sua filosofia cooperativista neste setor.

Ao invés da usina negociar só, a central ampliará, por exemplo, a margem de todas em relação aos preços na compra de insumos para as fábricas, como também para os canaviais dos cooperativados. O mesmo ocorrerá referente à venda do etanol, açúcar, cachaça, energia e etc. produzidos pelas unidades. “Vamos comprar insumos numa quantidade quatro vezes maior e vender nossos produtores na mesma proporção, qualificando o nosso plano de negócios tanto para compra como para venda”, diz Lima.

Toda essa margem qualificada será redimensionada para a própria cadeia produtiva, pois o cooperativismo não visa o lucro, mas o desenvolvimento socioeconômico de todos que participam dele: os fornecedores de cana, que são responsáveis pela maior parte da contratação da mão de obra do setor canavieiro do Nordeste. Assim a central contribuirá para todo setor.

Bel Coutinho

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