Usina cooperativada por canavieiros (Coaf) inicia moagem em Timbaúba
Nesta quarta-feira (28), após um pequeno problema pela manhã em um tubo que leva vapor para linha de destilação da usina Coaf em Timbaúba, na Mata Norte, a unidade gerida por uma cooperativa de fornecedores de cana de açúcar começou a produção de etanol e aguardente no estado. A moagem deve seguir até fevereiro do próximo ano. Pelos próximos seis meses, a previsão é de esmagar 780 mil toneladas de cana dos engenhos da região. Com esse montante, a direção anunciou que pretende produzir 60 milhões de litros de etanol e mais 10 milhões de litros de aguardente. O volume supera a produção da safra anterior, quando foi fabricado 51,6 milhões de litros de etanol hidratado e 6,2 milhões de litros de aguardente.
O anuncio foi feito pelo diretor da companhia, Alexandre Andrade Lima, durante a missa campal de abertura da safra, que contou com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Camara e os deputados estaduais Antônio Moraes e Clovis Paiva, além do ex-deputado Henrique Queiroz, bem como do prefeito de Timbaúba, Ulisses Felinto. Autoridades do setor canavieiro estadual e do Nordeste também prestigiaram a atividade, como o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana, José Inácio, que também lidera a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba. E ainda o presidente da Associação canavieira potiguar, Bráulio Gomes.
Gerson Carneiro Leão, presidente de outra cooperativa de canavieiros no estado (Garoam) e responsável pela reativação de outra usina em PE, a Pumaty em Joaquim Nabuco, também prestigiou a abertura da nova safra da usina Coaf, antiga Cruangi reativada pela cooperativa desde a safra 2015/2016. A ação deu um novo ânimo na produção canavieira da cidade e entorno, reaquecendo o cenário socioeconômico de toda a Mata Norte. “A reativação da usina nestas últimas quatro safras reativou a economia em toda região. A Coaf agrega 450 fornecedores de cana cooperados e emprega 3,8 mil trabalhadores no parque fabril e nos engenhos. Na última safra, por exemplo, moeu 627 mil toneladas de cana e foi responsável por injetar R$ 143 milhões na economia local”, realçou Lima durante a missa. Em função do pequeno problema em um tampão de um antigo tubo de vapor da usina, ainda do tempo da Cruangi, o governador, pela primeira vez deste a reativação, não fez o tradicional apito da usina, marcando de forma simbólica o início da produção, como ocorrido nas safras anteriores.
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