A federação canavieira e demais entidades do agronegócio, que integram o ConselhoAgro da CNA, realçam, anteontem, a importância da Amazônia para o País e a responsabilidade de todos em defendê-la através da regularização fundiária, logística e infraestrutura, bem como assistência técnica e gerencial
Independentemente da produção canavieira brasileira se concentrar noutras regiões do país, a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) entende que é papel social também da entidade defender o desenvolvimento sustentável da Amazônia e a imagem do país no cenário internacional. Para tanto, o presidente da Feplana, Alexandre Andrade Lima reuniu-se anteontem (27) com as lideranças do conjunto de entidades nacionais do agronegócio, membros do ConselhoAgro da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A reunião, que ocorreu por videoconferência, tratou do tema com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e Hamilton Mourão, vice-presidente do País.
Na ocasião, foram apresentadas propostas de ações e políticas para região. “A iniciativa é indispensável para a sustentabilidade ambiental e também ao agronegócio brasileiro, este atacado por governos estrangeiros diante do nosso protagonismo produtivo internacional e competitividade nos mercados globais, motivo pelo qual abordam a Amazônia. Enquanto ConselhoAgro da CNA, continuaremos mostrando para o Brasil e para o mundo que somos produtores e sabemos preservar e produzir concomitantemente”, falou Lima.
Para isso, a CNA defende três pontos cruciais para alavancar as mudanças na Amazônia: regularização fundiária, logística e infraestrutura e assistência técnica e gerencial. A entidade entende que as pessoas que vivem na região devem ter as mesmas condições oferecidas ao restante dos brasileiros. As propostas do vice-presidente Mourão tem similaridade ao da CNA. Quanto à regularização fundiária, ele alertou que “se não dermos títulos de terra, os produtores não terão acesso a financiamentos nem assistência técnica”. Por isso é importante o setor apoiar a aprovação do Projeto de Lei 2633/2020.
Mourão também defende a melhoria da infraestrutura com a utilização maior das hidrovias para escoamento da produção, e maior integração tecnológica e energética e da reforma administrativa a fim de dispor de mais pessoas para as ações voltadas para a região. O vice-presidente destacou o potencial da agropecuária na região, que pode amentar a produtividade sem abertura de novas áreas, bem como explorar a bioeconomia nas áreas preservadas. A ministra Tereza Cristina aproveitou para chamar atenção à importância da Assistência Técnica e Gerencial, sobretudo para os pequenos produtores.
“Em suma, foi um consenso entre todos os participantes de que o Brasil não é e não pode ser considerado vilão do meio ambiente, como falou Mourão; e que o governo junto com o agronegócio dará as respostas necessárias ao mundo e a todos que têm interesse na Amazônia, como apontou a ministra”, realçou Andrade Lima, que representa 60 mil fornecedores de cana no País.
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