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Feplana destaca trabalho de Teresa Cristina em defesa da agricultura

Apesar de pouco tempo no mandato, pouco mais de um ano no comando da pasta à frente do agronegócio nacional, a ministra de Bolsonaro tem se destacado em todo país, como realça a Federação Canavieira do Brasil

Os impactos do Covid-19 recaem sobre todas as atividades econômicas brasileiras, inclusive no agronegócio, considerado a locomotiva do Brasil, dado os números expressivos e sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). O setor sucroenergético, por exemplo, é formado por 360 usinas e engenhos de 70 mil produtores de cana-de-açúcar em 1,2 mil municípios de vocação canavieira no Brasil. Uma cadeia produtiva desse tamanho precisa contar com políticas públicas socioeconômicas à altura, ainda mais diante desse cenário pandêmico e de alta queda no petróleo com impacto sobre o etanol, açúcar e a cana. A ministra da Agricultara, Tereza Cristina, na avaliação da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), tem demonstrado desde que assumiu a pasta, sua qualidade e dedicação com o setor canavieiro e os demais da agropecuária, tendo, portanto, as melhores condições de lidar com os desafios colocados frente do coronavírus.

Para Alexandre Andrade Lima, presidente da Feplana, entidade que tem 60 mil fornecedores de cana associados na maioria dos estados do Brasil, a ministra tem trabalhado diuturnamente para o desenvolvimento do setor rural como um todo, como a sucroenergia, fruticultura, pecuária e etc.  No caso do segmento canavieiro, por exemplo, há diversos exemplos disso, apesar de só está no cargo desde janeiro de 2019, a convite do presidente Bolsonaro, com amplo apoio do segmento agropecuário nacional, como a Feplana. “A gestora se destaca por atitudes em prol de nosso setor, como a defesa do etanol e do açúcar brasileiro junto ao presidente Trump, na comitiva em 2019. Por sinal, os EUA importam hoje mais açúcar do Brasil.

Também, no último ano, a ministra fez questão de conhecer a agricultura de todo o País, não ficando restrita ao Centro-Sul, apesar da sua origem. “Tereza Cristina visitou todos os estados do NE. Esteve em Petrolina/PE. Conheceu in loco as nossas usinas de etanol e açúcar, a exemplo da Japugu/PB e, a nossa pedido, foi até na Pindorama, em Alagoas, que é uma usina cooperativa por agricultores, a exemplo da Coaf/Cruangi, em Timbauba/PE, e da Agrocan/Pumaty, em Joaquim Nabuco/PE”, fala Lima.    

A Feplana realça inclusive o importante papel que a ministra está fazendo em defesa da agropecuária para amenizar os impactos do coronavírus. Ela já classificou o setor sucroenergético como um dos mais penalizados em função de uma combinação de fatores negativos simultâneos, a saber, queda do preço do petróleo no mundo com reflexo no mercado nacional de etanol, este também agravado pelo baixo consumo pela pandemia, e, tudo isso no mesmo período em que mais de 80% da usinas do Centro-Sul iniciam a moagem. A ministra tem chamado de a tempestade perfeita.

“Temos informações de que ela está trabalhando junto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em atenção aos nossos pleitos para evitar a maior crise da história do setor, com a extinção de milhares de postos de trabalho se nada for feito. O pleito atual é para a criação de um programa de warrantagem (uso do produto como garantia em empréstimo) de etanol anidro e o hidratado na ordem de R$ 6 bilhões; redução temporária de PIS e Cofins do etanol de até R$ 0,24 por litro e, ainda, aumento de R$ 0,40 na cobrança da Cide sobre o litro da gasolina. A sucroenergia nacional responde por 1,5 milhão de postos de trabalho que dependem do setor e outros 750 mil que trabalham diretamente nele”, pontua Lima. O dirigente agradece e reconhece o competente trabalho da ministra.

Bel Coutinho

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  • Bom dia! Sou produto no Piauí , estou muito preocupado com a classe , será que nós vamos ter pelo menos o preço mínimo para custear nossos canaviais ? Quanto ao benefício da ajuda do Governo vai sair de novo ? Tenho 120 funcionários , não tenho como mas segura os mesmos , não sei como vai ficar o preço por tonelada para a próxima safra de 2020 no Piauí na região de União temos mas de 60 fornecedores .
    Agradeço .

    • Caro Paulo, bom dia!

      1) O preço mínimo do açúcar é um pleito antigo da Feplana e da Unida, mas têm entidades do setor que não aprovam, não sendo unanimidade. E, enquanto o impasse se mantém, o setor canavieiro fica sem essa política positiva, como já  tem o algodão e outras culturas -  (2) Já existem algumas medidas para preservação ao emprego, onde o governo paga uma parte do salário e a empresa paga outra, mas o trabalhador não pode trabalhar no período. - (3) Quanto à previsão  do preço da cana, infelizmente, vai cair e bastante. 

      Atenciosamente,
      Alexandre Andrade Lima,
      Presidente Feplana e AFCP

  • Além de não aderir ao Programa BNDES para Composição de Dívidas Rurais (BNDES Pro-CDD Agro), o Banco do Brasil e outros bancos já avisaram que não aderir à PORTARIA Nº 48, DE 06 DE FEVEREIRO DE 2020, do Ministério da Economia, nos termos da RESOLUÇÃO CMN N° 4.755, DE 15 DE OUTUBRO DE 2019, com prazo de adesão termina em 30/04/2020. A dita Portaria foi recebida com boa expectativa entre os produtores rurais. Infelizmente, os mencionados atos normativos não tem o poder de obrigar os bancos a aderir aos programas, servem apenas como autorização, tendo o efeito de mera poesia. Via de regra, nenhum dos normativos são aplicados, os bancos desencorajam os interessados a solicitar e chegam ao absurdo de se recusar a receber pedidos neste sentido, negando o direito de petição. Houve também uma autorização para que, em face da pandemia da COVID, as dívidas vencidas e vincendas fossem prorrogadas até 15 de agosto deste ano. o BB não acatou nenhuma da mencionadas medidas, também e está inscrevendo as dívidas no SERASA. Vivemos um momento econômico delicado, em função da pandemia, somado a outros fatores preexistentes estão trazendo grande apreensão ao setor agrícola . Ainda assim, o BB não acata os normativos de fomento, alegando falaciosamente que tem tem linhas semelhantes às autorizadas pela equipe econômica. Ora se, de fato, o BB possui tais linhas, qual o problema em acatar os normativos em apreço?

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