Pedro Neto da AsplanPB assume comando da Unida e deve presidir Câmara do Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura

Dirigentes das associações canavieiras nos estados nordestinos se reuniram na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) e elegeram novo presidente da entidade regional do setor (Unida) nesta segunda-feira (30). Pedro Neto, vice-presidente da Asplan/PB, foi eleito por unanimidade, junto com uma nova diretoria, tendo Edgar Antunes da Asplana/AL como vice-presidente, dentre outros representantes da região, a exemplo do pernambucano Gerson Carneiro Leão enquanto diretor técnico.

O consenso em torno de Pedro se atrela à sua qualidade técnica em temas do ramo, sobretudo quanto ao RenovaBio, pauta principal da Unida, em especial sobre a necessidade da modernização socioeconômica e ambiental dessa lei federal dos Biocombustíveis de modo a incluir os fornecedores de cana através do Crédito de Descarbonização (CBios).

“Pedro se destaca, ainda, pela atuação política em prol desse e outros pleitos do segmento. Foi ele quem, junto ao então deputado paraibano Efraim Filho, hoje senador, atendeu a Feplana e apresentou o Projeto de Lei (PL 3.149) em trâmite desde 2020 pela garantia dos CBios para os canavieiros e os demais produtores de biomassa dos biocombustíveis”, diz Alexandre Andrade Lima, conselheiro fiscal da Unida, presidente da AFCP e vice-presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).

Lima antecipa que o novo presidente da Unida já deverá acumular outro posto de destaque para o segmento neste ano. Em novembro, terá reunião da Câmara Produtiva Setorial do Açúcar e do Álcool do Ministério da Agricultura (Mapa) onde definirá o respectivo novo presidente. A câmara é composta por entidades dos setores da indústria e agrícola. O atual presidente é do setor das usinas, Mário Campos. Deverá ser substituído pelo novo líder da Unida, de acordo com o rodízio firmado pelos integrantes. Troca-se a cada mandato os segmentos e as entidades. A presidência já foi da Feplana e Orplana. É a vez da Unida. Depois, volta a ser uma entidade da indústria e a CNA na sequência.