Desde agosto que a chuva desapareceu na zona canavieira de Pernambuco. A situação é mais grave na Mata Norte. Em Limoeiro, por exemplo, estima-se uma quebra de 30% da produção de cana. A Mata Norte, na média, mesmo com chuva em dezembro como está previsto pelos órgãos meteorológicos, terá redução de 15% a 20% da cana na região. A queda na Mata Sul, onde costuma chover mais, deve ser de 5% a 12%, de acordo com a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco. A moagem nas usinas sentirá o impacto também. A Coaf, antiga Cruangi em Timbaúba, já contabiliza diminuição de 10%, devendo moer somente 900 mil toneladas.
Para Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP e da Coaf, o impacto da seca terá uma consequência maior sobre a próxima safra. A socaria da cana está morrendo pelo déficit hídrico agudo. Com isso, a planta morre e não brota mais. O plantio de uma área dura de cinco a seis safras. Mas está morrendo antes pela estiagem. Muitas áreas já não brotam mais.
No setor canavieiro, não por acaso, costuma-se dizer que o investimento do agricultor está na socaria. Dessa forma, o produtor precisa investir mais em irrigação para tentar reduzir o impacto da seca.
A AFCP, inclusive, espera há tempos, passa governo e entra governo, pela implantação de um projeto estruturador de recursos hídricos na zona canavieira. Há um projeto neste sentido, chamado de Águas do Norte pelo consultor Gregório Maranhão, que Alexandre destaca como importante de ser implementado, cujo projeto beneficiaria não só o setor da cana, mas toda a população desta região.
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