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BNB pode fazer mudança para reduzir gargalos na liberação de recursos

Solicitação foi feita pela AFCP e o Sindicape em favor dos seus associados durante reunião com o superintendente do banco em Pernambuco e com gerentes das agências da Zona da Mata  

Nesta terça-feira (4), a direção da Associação dos Fornecedores de Cana de PE (AFCP) e do Sindicato dos Cultivadores de Cana (Sindicape) voltaram a se reunir com o superintendente do Banco do NE (BNB) no Estado, Ernesto Cruz. A entidade busca reduzir os gargalos enfrentados pelo produtor na hora do pedido de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O encontro reuniu ainda um conjunto de gerentes da instituição, de várias agências da Zona da Mata, como a de Timbaúba, Carpina, Goiana e de Vitória de Santo Antão. E também os gestores de áreas estratégicas do banco, a exemplo da Central de Crédito do Pronaf e das gerências de Governo e de Desenvolvimento Territorial.

“O BNB tem um papel indispensável para o nosso produtor. A instituição é o único banco com recursos do FNE disponíveis para financiamento de nossos canaviais. No entanto, apesar de a AFCP elaborar gratuitamente para o produtor associado o projeto de financiamento e enviá-lo ao banco, ora desenvolvido por equipe especializada da entidade, há problemas na liberação em função de gargalos burocráticos e da falta de procedimentos para agilização deste processo”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. A reunião, que também contou com a participação do presidente do Sindicape, Gerson Carneiro Leão, traçou vários pontos para a redução das dificuldades

Novas reuniões entre gerências do BNB devem ser realizadas nas usinas, mas, dessa vez, com os canavieiros, assessorados pelo Departamento Técnico da AFCP, setor da entidade responsável pela elaboração dos projetos de financiamento para os associados. Essa é uma das medidas definidas na reunião de hoje. O objetivo é aproximar o produtor do banco a fim de reduzir a dificuldade na captação do recurso. “Além de fazer o projeto de financiamento gratuitamente, que custaria de 2% a 3% do valor total do projeto, a AFCP também contratará um técnico para acompanhar todo o processo entre o produtor e o banco após o envio do projeto”, anuncia Andrade Lima.

A comitiva gerencial do BNB ainda ficou de analisar a proposta de reduzir a quantidade de documentos exigidos para a elaboração destes projetos. Também deve elaborar uma lista padrão indicando toda a documentação necessária para evitar o atual desperdício de tempo com longos trâmites dos processos entre a agência do produtor e a superintendência do banco

Além da presença do superintendente do BNB, Ernesto Cruz, a reunião desta terça na AFCP teve a participação do gerente de Desenvolvimento Territorial (Ronald da Silva), da gerente de Crédito do Pronaf (Andrea Vasconcelos), da gerente de Governo (Maria Isis), e dos gerentes gerais das agências de Vitoria de Santo Antão (Flávio Canuto), de Goiana ( José Itagibá), de Timbaúba (Maria Elizabeth) e de Carpina (Humberto Diniz).  

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