Em atendimento ao pedido da AFCP, o deputado Antônio Moraes (PP), na sessão plenária ontem da Alepe, destacou a importância do trabalho no campo para a geração de renda, emprego, alimentos e de energia. Na ocasião, diferente do que falou o deputado João Paulo (PCdoB), Moraes alertou que o caos socioeconômico diante da pandemia seria bem maior se não fosse o agronegócio
Nesta quinta-feira (06), o deputado Antônio Moraes priorizou boa parte do seu pronunciamento na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) para responder a um discurso do deputado João Paulo. Este parlamentar havia acusado o agronegócio de ser tóxico e causador da fome e miséria. Essa fala revoltou todo o setor pernambucano, como a Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP). A entidade, liderada por Alexandre Andrade Lima, pediu a Moraes para restabelecer a verdade, sendo feito em seu discurso ao apontar a expressiva geração de renda, emprego, alimentos e energia produzidos pelo homem do campo, inclusive neste caótico período de restrições frente à pandemia.
“Se não fosse o agronegócio, esse país estaria vivendo um momento de muito mais dificuldades, muito mais fome, muito mais miséria”, rebateu Moraes, endereçado ao deputado João Paulo. O político do PP lembrou que é possível conviver bem o agronegócio e a agricultura familiar. Em nota, a AFCP lembrou inclusive que o segmento canavieiro é exemplo disso. Mais de 97% dos fornecedores de cana são de economia familiar.
Outro destaque feito por Moraes chamou atenção para outro equívoco do colega parlamentar quando associou o agro à destruição ambiental. A cana-de-açúcar, por meio da produção do etanol, tem contribuído com a natureza, diferente da gasolina, uma matriz energética fóssil. “O álcool vem trazendo benefícios para a ecologia, para o meio ambiente. É uma alternativa renovável”, esclareceu. A AFCP ratifica todo pronunciamento feito por Antônio Moraes e agradece pelo restabelecimento da verdade.