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Fórum NE destaca Feplana como agente de união entre segmentos bioenergéticos na descarbonização

Na segunda-feira (2), a economia de baixo carbono, a transição energética e o enfrentamento e convivência com as emergências climáticas foram palco do 13º Fórum Nordeste, no Recife-PE, com a presença do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, da governadora Raquel Lyra, e do prefeito João Campos. Vários painéis a respeito foram abordados na ocasião por especialistas nacionais, como Plínio Nastari (Datagro). O evento é realizado pelo grupo EQM, presidido por Eduardo Monteiro, que fez questão de destacar o papel da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) no fortalecimento da unidade entre os segmentos industrial e agrícola do setor sucroenergético – ramo agroindustrial no centro do debate da descarbonização necessária e urgente da matriz enérgica.

Paulo Leal, presidente da Feplana, veio do Paraná para o evento e destacou todo potencial da agroindústria canavieira do Nordeste, principalmente para a transição energética em tempos de emergências climáticas. “Na região, os fornecedores independentes de cana têm uma grande participação na produção das usinas por meio da matéria-prima dos canaviais. A união entre agricultores e industriais é crucial para o desenvolvimento com a descarbonização energética em curso”, destacou Alexandre Andrade Lima, vice-presidente da Feplana e presidente da Associação Canavieira de PE (AFCP).


Na abertura do Fórum Nordeste, Eduardo Monteiro destacou, inclusive, o papel da Feplana nesta importante interlocução entre o segmento industrial e do campo,  não somente na região, mas no Brasil. Citou o empenho de Leal e de Alexandre na construção de ações conjuntas para o desenvolvimento da cadeia produtiva e energética através da cana de açúcar.

A liderança e interlocução da Feplana no Congresso Nacional, favoreceu o acordo com o setor industrial para o consenso em um Projeto de Lei para incluir CBios (Crédito de Descarbonização) para os canavieiros também. A lei do RenovaBio já garante para usinas com a produção de etanol, mas ainda não contempla os fornecedores da matéria-prima (cana). O PL 3.149/20 visa corrigir esta pendência. Só aguarda que o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, paute a sua votação no plenário em caráter de urgência, com base no pedido do deputado Dudu da Fonte, este que atendeu pedido de Lima.

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