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Governador participa amanhã de missa de abertura da 4ª safra da usina Coaf

É a 4º cerimônia anual seguida que o gestor participa desde que em 2015 a usina Cruangi foi reaberta por uma cooperativa de agricultores (Coaf)

Nesta quarta-feira (28), às 9h, o governador Paulo Camara voltará a usina Coaf, antiga Cruangi em Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco. Uma missa será realizada antes do começo da abertura da moagem no local. A previsão é de superior a última safra. A direção da Coaf prevê esmagar 780 mil toneladas de cana, ante 627 mil da anterior, quando foi injetado R$ 143 milhões na economia local, empregando 3,8 mil trabalhadores no parque fabril e nos engenhos dos 450 fornecedores de cana cooperados.

Ficará à cargo do gestor do Estado ligar simbolicamente os motores para o início da 4ª safra seguida da Coaf, após a reativação da antiga Cruangi, já parada há algumas safras. “O governador esteve nas três anteriores e nos trouxe muita sorte. Temos crescido em quantidade e qualidade a cada safra. Na última, a unidade é se tornou líder dentre as usinas do estado em produtividade e rentabilidade, bem como pagou a maior ATR (índice que baliza a qualidade e preço da cana”, conta Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf e da Associação dos Fornecedores de Cana de PE.  

Com recurso próprio, um aporte de R$ 11,5 milhões, a Coaf apostou na modernização de todo o parque industrial da unidade. “A nossa produção de etanol nesta safra passou a ser toda automatizada”, antecipa Lima. Na safra 2018/2019, a unidade produziu 51,6 milhões de litros de etanol hidratado e 6,2 milhões de litros de aguardente. A previsão para esta nova safra é fabricar 60 milhões de litros de etanol hidratado e 10 milhões de litros de aguardente. O Governo do Estado tem um papel importante da retomada da antiga Cruangi, bem como a antiga Pumaty, na Mata Sul, ambas reativadas por iniciativa de cooperativa de canavieiros. Com isso, tem mantido os postos de trabalho derivado da cadeia produtiva da cana nestas mesorregiões, bem como todo os benefícios socioeconômicos derivados. Paulo Câmara sancionou uma lei onde dá um crédito presumido 6,5% maior no ICMS do etanol produzido pelas usinas pernambucanas geridas por cooperativas.

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