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Usinas cooperativadas melhoram economia da Zona da Mata de PE, diz OCB

Acompanhada por Alexandre Andrade Lima, presidente da usina Coaf na Mata Norte do estado, uma comitiva do Sistema OCB/PE, liderado pelo presidente Malaquias Ancelmo, visitou ontem duas usinas cooperativistas da Mata Sul pernambucana, também administradas por fornecedores de cana

Pernambuco avança no modelo de desenvolvimento social e econômico através do cooperativismo no setor canavieiro, o mais tradicional da Zona da Mata. Em poucas safras, três das 13 usinas em operação já adotam o sistema, sendo uma na área Norte, a Coaf em Timbaúba, e duas no Sul, a Agrocan em Joaquim Nabuco, e a CooafSul em Ribeirão. Estas últimas receberam, ontem, a comitiva de dirigentes do Sistema das Organizações das Cooperativas do Brasil (OCB-PE), presidida por Malaquias Ancelmo, acompanhado do gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Adriano Fassini. O presidente da usina Coaf, que também integra a OCB pernambucana, sendo ele o coordenador da Comissão Consultiva do Ramo Agropecuário, participou da atividade técnica.

Gerson Carneiro Leão, responsável pela Agrocan, e Cacá, presidente da CooafSul receberam pessoalmente a comitiva nas respectivas usinas. A OCB/PE teve a oportunidade de conhecer o processo produtivo de etanol e açúcar, bem como a chegada da cana nas unidades e os seus sistemas de pesagem e de análise da qualidade da matéria-prima, com destaque a análise da sacarose feita na CooafSul pela Associação dos Fornecedores de Cana de PE (AFCP), garantindo o preço adequado para o fornecedor cooperado ou não, distribuindo renda de forma justa”, frisa Andrade Lima.

“Estamos muito satisfeitos com o que vimos. As usinas cooperativas estão mudando a face socioeconômica da Zona da Mata do estado, através de um modelo que oportuniza essa mudança de forma mais inclusiva com a prática do cooperativismo”, destacou o presidente do Sistema OCB-PE. Ancelmo aproveitou para estreitar sua aproximação também com essas duas cooperativas,  como tem feito com a usina Coaf, de modo a contribuir  na qualificação dos processos de gestão e governança dessas unidades.  

“Os nossos conselhos administrativos e fiscal da usina Coaf têm evoluído com a formação continuada nestes quesitos que temos recebido da OCB. Torcemos para que o mesmo ocorra na Agrocan e na CooafSul”, diz Lima.

Não por acaso, o dirigente conta que a Coaf se destacou dentre todas as usinas de Pernambuco e do Brasil na última safra. A Coaf moeu 845 mil toneladas de cana, ampliando 25,7% em relação à anterior. Produziu 73,5 milhões de litros. Esse acréscimo foi de 29,7%. Também cresceu em 9% a produção de cachaça, processando 7,7 milhões de litros. Além disso, a cooperativa ainda distribui R$ 8 milhões em sobras financeiras de seu faturamento com os cooperados e pagou o maior preço da cana no Brasil.

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