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AFCP começa a apostar na mecanização do corte da cana diante da queda de mão de obra

A mecanização nos canaviais do Centro-Sul do Brasil é uma realidade devido ao clima e ao relevo favoráveis às grandes colheitadeiras, elevando a agilidade no corte e a produtividade. A realidade é diferente em grande parte de estados produtores nordestinos, principalmente em Pernambuco. Condições climáticas adversas e topografia acidentada são empecilhos do corte mecanizado nestes locais. A fim de mudar isso através da tecnologia, inclusive superar o aumento da falta de trabalhadores no ramo, a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) está investindo em mecanização e soluções inovadoras. Adquiriu duas cortadeiras, no valor de R$ 80 mil cada. Receberão ajustes técnicos e melhoramento tecnológico de acordo com o uso experimental nos canaviais das Matas Norte e Sul no Estado.

Em condições favoráveis da cana, clima, e do relevo, estas máquinas colhem 15 toneladas por hora. Um trabalhador, com alto desempenho, corta até 6 toneladas por dia. “Além da compra dessas cortadeiras para o uso pelos nossos associados, nosso engenheiro agrônomo, Álvaro Rodrigues, estará acompanhando o desempenho delas. O objetivo é de ir fazendo os ajustes técnicos necessários diante dos desafios encontrados”, fala Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP.

As máquinas já estão na sede da AFCP. Serão enviadas para a zona canavieira. Devem ser realizados os dias de campo para que os associados possam ir conferir o desempenho, os desafios e as necessidades atuais. A entidade, que possui 7 mil canavieiros associados, espera contribuir em agilidade no corte da cana no estado, mas também reduzir a dependência desses produtores diante da queda da mão de obra, bem como diminuir os custos de produção, além de elevar os ganhos através de uma maior produtividade da cana e em desempenho.

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